#OsFracassosDe2011
Tablet TouchPad e Google Buzz morreram em 2011
Apple, Google, LG, Motorola, Samsung, entre outros fabricantes, lançaram diversos produtos no mercado em 2011, mas alguns deles também abandonaram diversas apostas feitas nos anos anteriores. Os motivos variam: alguns dos produtos não foram bem recebidos pelo público, outros não resistiram à concorrência de modelos mais populares. Confira abaixo a seleção de produtos mais importantes que “morreram” em 2011:
1 – TouchPad
O tablet TouchPad chegou ao mercado em junho de 2011, quase um ano depois de a HP completar a compra da Palm, que desenvolveu o sistema operacional WebOS. O produto, aposta da empresa contra o iPad, chegou ao mercado com preço acima dos concorrentes, cerca de R$ 750 (US$ 550), nos Estados Unidos. Ele tinha tela de 9,7 polegadas, conexão Wi-Fi e Bluetooth, além de chip de 1,2 GHz com dois núcleos.
O preço alto, a falta de aplicativos e de câmera foram um dos motivos do fracasso nas vendas. Para tentar se recuperar, a HP promoveu seguidos cortes de preço no aparelho, medida que pouco ajudou. Em agosto, a empresa anunciou o fim da produção do tablet, mas ainda promoveu diversas liquidações para acabar com o estoque. No final, o produto era vendido a R$ 157 (US$ 99).
2 – Zune
Em 2011, a Microsoft também anunciou o fim do Zune, tocador de MP3 que tentou, em vão, roubar uma fatia do mercado do iPod nos EUA. O aparelho, que tem modelos com capacidade entre 4GB e 120GB, foi lançado em 2006 e, segundo a Microsoft, o baixo volume de vendas foi o motivo para descontinuar a produção do aparelho.
Apesar da “morte”, o Zune deixou uma herança nos smartphones com sistema Windows Phone, da Microsoft. O sistema, que apresenta design e funcionalidades inovadoras, foi totalmente redesenhado de acordo com o Zune. Além disso, o software que permite gerenciar as músicas do tocados, similar ao iTunes, continua sendo usado para gerenciar músicas, vídeos e fotos armazenadas no smartphones.
3 – Minitel
Este produto é desconhecido da maioria das pessoas, mas durante um bom tempo ele ajudou os franceses a consultar o horário dos trens e a programação do cinema. O Minitel é um terminal, parecido com os computadores mais antigos que, conectado a uma linha telefônica, permitia acessar os bancos de dados de serviços cotidianos. O produto foi desativado por conta de sua arquitetura obsoleta.
O produto chegou ao mercado nos anos 1980 e chegou a ser oferecido pela operadora estatal do Estado de São Paulo, a Telesp, em meados dos anos 1990, mas foi abandonado pelos usuários, pois só oferecia acesso à lista telefônica.
4 – Flip
A Cisco anunciou em abril o fim da produção da câmera de vídeo Flip. O produto permitia filmar e publicar o vídeo no YouTube, por meio do software FlipShare, desde que a câmera estivesse conectada a uma rede Wi-Fi. Segundo a empresa, a decisão de cancelar o produto tem a ver com o foco maior em produtos para redes de operadoras e de empresas.
5 – Minidisc Walkman
Sucesso nos anos 1990, o tocador de músicas Minidisc Walkman, fabricado pela Sony, saiu das prateleiras em julho de 2011. O produto sucedeu os tocadores de fitas cassetes e permitia armazenar 80 minutos de música em um minidisco, com tamanho equivalente a metade de um CD. O produto perdeu mercado após a chegada dos tocadores de MP3, como o iPod.
6 – Google Buzz
O Google anunciou em outubro a “morte” do Google Buzz, serviço de microblog similar ao Twitterque funcionava integrado ao Gmail. O Google lançou o Buzz em fevereiro de 2010, mas o serviço não deu certo, devido à crescente popularidade do Twitter. Segundo o Google, o produto foi cancelado devido à mudança de estratégia da empresa, que agora investe na rede social Google+.
Além do Buzz, o Google cancelou diversos outros serviços em 2011 e anunciou que parará de oferecer outros deles em 2012. Entre os serviços que pararam de funcionar estão o Google Desktop, o Photovine e o Google Wave.
7 – Flock
O navegador pioneiro em oferecer recursos integrados com redes sociais, conhecido como Flock, foi descontinuado em abril de 2011. Criado em 2005, ele utilizada a base do navegador Mozilla Firefox para renderizar páginas, mas depois migrou sua plataforma para o Google Chrome e criou um serviço baseado em web para importar preferências do navegador entre computadores.
A empresa que desenvolveu o Flock foi comprada pela Zynga, criadora do jogo FarmVille, no início de 2011. Após alguns meses, a empresa anunciou o fim do primeiro navegador social.










