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Uma corte da Nova Zelândia negou nesta sexta-feira (3) recurso apresentado pelo fundador do site de compartilhamento de arquivos Megaupload para ser libertado sob pagamento de fiança.
O magistrado concordou com a promotoria sobre o risco de que Kim Schmitz pudesse tentar fugir antes da audiência para extradição.
O empresário, também conhecido como Kim Dotcom, permanecerá em custódia até 22 de fevereiro, quando ocorrerá uma audiência de extradição pedida pelos Estados Unidos.
A Alta Corte em Auckland disse que o juiz de uma corte menor estava certo ao deliberar que havia um risco significativo de que Dotcom, em posse de passaportes e contas em bancos sob três nomes, poderia tentar fugir do país.
Não havia nada para segurar Dotcom na Nova Zelândia, a não ser a sua motivação para combater as acusações e conseguir o seu dinheiro, afirmou o oficial de justiça Raynor Asher.
A promotora Anne Toohey comentou o caso.
- O juiz concluiu corretamente que o risco de fuga não pode ser mitigado pela imposição de condições, incluindo monitoramento eletrônico.
A acusação diz que Dotcom era o cabeça de um grupo que lucrou com o Megaupload o equivalente a R$ 301 milhões (US$ 175 milhões) desde 2005 ao copiar e distribuir, sem autorização, música, filmes e outros conteúdos protegidos por direitos autorais.
Os advogados de Dotcom dizem que a empresa apenas oferecia armazenamento online e que ele nega veementemente as acusações e irá lutar contra a extradição.
Dotcom, de 38 anos, e outras três pessoas foram presos no dia 20 de janeiro após a polícia neozelandesa ter realizado uma batida em sua propriedade no interior, a pedido do FBI.
O Megaupload é baseado em Hong Kong, mas autoridades americanas dizem que podem atuar no caso porque alguns dos servidores do site estão no Estado americano de Virginia.











